sábado, 22 de maio de 2010

Tempo

Uma vez, me perguntaram: Como se define tempo, sem usar a palavra tempo? Pensei, pensei...segundos, minutos...horas, dias...mas todas ela sempre revelariam a efemeridade de um instante....pra definir tempo, precisa ter tempo...não tempo de sobra, mas tempo de vida de experiência...se eu tenho??? acho que ainda não.....apenas 24 anos....pouco, tempo, pouco...mas o suficiente pra entender que tempo, é o que passou, passa e vai passar...é algo que ficou no passado, e que não volta, está no presente e acaba, vai pro futuro, vira presente e depois acaba...tempo é o que passa correndo quando não se quer...e se arrasta quando se implorar pra voar...tempo é o remédio dos amantes não amados, é o amigo da paciência...o inimigo dos que anseiam pela velocidade...a pausa do tempo, só ocorre na memória....relógios quebrados, não indicam tempo parado, mas tempo passado...excesso de tempo indica vazio, falta de tempo indica infelicidade...tempo precisa de tempo, tempo de ser feliz, tempo de rir, tempo de chorar... tempo de trabalhar...tempo de não fazer nada...tempo precisa de espaço e administração, tempo precisa ser dividido...precisa ser composto e super faturado....valorizado, aproveitado, curtido e experimentado..quem tem tempo, quer gastá-lo, quem não tem, quer comprá-lo...eu sei que tempo é o que preciso pra decidir...mas é o que detesto esperar...o tempo é sempre o mesmo pra todos, no relógio, no calendário, nos anos..mas na vida...é o que diferencia quem viveu de quem apenas passou...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Papel e Caneta

As vezes sinto necessidade de dizer...dizer algo, pra mim, pra alguém...as vezes me angustio com o silêncio...quero torná-lo melodia...mas não com notas musicais, mas com palavras sentidas e experimentadas...não resumida a simples significados. E quando a vontade de dizer me sufoca, e o silencio me indica a solidão, solto palavras ao vento, a mim, ao meu eu...escolho papéis e canetas, como coadjuvantes da libertação de ideias...liberto sonhos, fincando as estacas da realidade....me aprisiono em desjos "irrealizáveis", caminho contra o vento e sinto o abraço do tempo...olho as marcas da alma que fazem de mim, mais do que os anos representam, molho a alma com um rio de sorrisos....enxugo os erros com lágrimas de arrependimento, penso e não desito..continuo....mas vou no tentando...entre erros e acertos...vou por ai...gerundiando....